Aliança da Esquerda Com o Islã Está Fraturada no Reino Unido – David Wood
(31/03/2019)

Nós sempre soubemos que a aliança entre esquerdistas e muçulmanos era muito frágil. O Islã promove a mutilação genital feminina, espancamento de mulheres e matança de homossexuais. Os esquerdistas são geralmente pró-feministas e pró-LGBT. Como esses dois grupos podem estar lutando pela mesma causa?

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Bem, é fácil. Se eles estão focados contra um inimigo comum, podem ignorar temporariamente suas diferenças, formar uma aliança instável e fingir serem amigos, enquanto derrotam seus adversários que não concordam com esquerdismo ou islamismo.

Então, o inimigo do meu inimigo é meu amigo, até que, é claro, o inimigo do meu inimigo comece a perseguir meus filhos. A aliança entre esquerdistas e muçulmanos só funciona quando não estão se atacando mutuamente.

Mas nós sabemos duas coisas: uma, os esquerdistas realmente querem espalhar sua agenda para as crianças; segunda, os muçulmanos não querem que não-muçulmanos doutrinem seus filhos. Daí acontece o confronto no Reino Unido sobre o “No Outsiders Program”.

O objetivo do “No Outsiders Program” é expor as crianças a diferentes tipos de relacionamentos para que esses relacionamentos não pareçam estranhos para elas.

O programa começa com crianças de 4 anos de idade. Não são ensinadas ainda sobre sexo, mas ouvem histórias que apresentam casais do mesmo sexo. À medida que elas crescem, são expostas a mais e mais informações sobre a comunidade LGBT.

Quando o programa foi lançado em Birmingham, houve protestos, principalmente por parte de pais muçulmanos. Após os protestos, várias escolas suspenderam o programa até depois do Ramadã (mês sagrado muçulmano), para dar às escolas mais tempo para conversar com os pais.

A rede de televisão BBC informou que mais quatro escolas de Birmingham pararam de ensinar sobre os direitos LGBT por causa das queixas dos pais. Leigh Trust disse que as escolas suspenderam as lições do “No Outsiders Program” até que um acordo com os pais seja alcançado. Mais cedo, neste mês, a escola de “Park Field” suspendeu as lições depois dos protestos.

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O ativista muçulmano, Amir Ahmed, disse que alguns muçulmanos se sentiram “vitimizados”, ma, um líder de um grupo de LBGT, disse que o “No Outsiders Program” ajuda os alunos a entenderem ser OK ser diferente.

Numa carta lida pela BBC, Leigh Trust disse que estavam suspendendo as lições, até depois do Ramadã, que termina em junho. O Sr. Ahmed, um dos líderes dos protestos de Park Field, disse ter visto uma apresentação do programa que vai ser submetido ao governo, como parte da estratégia preventiva da escola, com o objetivo é reduzir a radicalização.

Eu acho isso ultrajante“, disse ele. “É muito desagradável que a escola tenha apresentado nossas crianças como potenciais radicais“. O Sr. Ahmed disse que sua comunidade tem sido “respeitosa e tolerante” com os valores britânicos, mas agora sentem-se vitimizados. Ele clama que os pais que protestaram são efetivamente considerados “homofóbicos” por uma extensa comunidade.

“Fundamentalmente, a restrição que temos em relação ao “No Outsiders”, é que ele está mudando a posição moral das crianças em relação à valores familiares e sexualidade e nós somos uma comunidade tradicional. Moralmente, não aceitamos a homossexualidade como uma relação sexual válida para adotar. Não é sobre ser homofóbico. É como dizer que se você não acredita no Islã você é islamofóbico.”

Note que o Sr. Ahmed diz que a comunidade muçulmana se sente vitimizada pelo programa e pela reação ao protesto. Os muçulmanos sentem-se vitimizados e marginalizados, o que não é um bom sentimento.

E sobre a comunidade LGBT? Manchete da BBC diz que pessoas LGBT “nunca se sentiram tão vulneráveis” em Birmingham. Pessoas que se identificam como LGBT dizem que elas “nunca se sentiram tão vulneráveis” em Birmingham, do que depois dos protestos contra a educação sobre relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo.

Alguns pais muçulmanos estão protestando desde janeiro contra o “No Ousiders Program” na “Escola da Comunidade de Park Field” em Alum Rock.

Um agente da polícia de West Midland, disse que os protestos não constituem “crime de ódio“, a despeito de estarem “bem próximos”.

Alguns membros da comunidade LGBT criticam a conduta da polícia nos protestos.

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Mais de 100 pessoas compareceram a uma reunião quinta-feira, no bairro gay de Birmingham, na qual a maioria delas concorda sentir-se em crescente estado de ameaça, ansiosas e amedrontadas.

Uma pessoa LGBT de Birmingham disse ter registrado crescimento de crimes de ódio. Entretanto, o Inspetor Matt Crowley diz que os protestos na frente da escola de Park Field não constituem crime, a despeito de estar “muito perto daquela linha“. Ele disse, que a conduta da polícia “não está perfeita”, mas a força leva crimes de ódio “com muita seriedade”.

Durante várias semanas, os pais, majoritariamente de fé muçulmana, têm demandado à escola para parar o programa que ensina crianças sobre casais de mesmo sexo por meio de desenhos em quadrinhos. Dizem acreditar que o assunto “desdenha direitos e autoridades paternas” e que as lições são “tóxicas” e “desagradáveis”.

Então, membros da comunidade LGBT de Birmingham, nunca se sentiram tão vulneráveis com se sentem agora, por causa dos protestos dos muçulmanos e o crescimento de crimes de ódio. Muçulmanos sentem-se vitimizados, perseguidos e preocupados por suas crianças.

Enquanto os esquerdistas e muçulmanos estavam focados no inimigo comum seguiam juntos otimamente. Agora que seus valores conflitantes estão vindo à tona a tensão está aparecendo.

Então, o que vai acontecer na Grã-Bretanha?

Bem, esses dois grupos precisam um do outro. Muçulmanos precisam dos esquerdistas para ajudá-los a silenciar os críticos do Islã. Os esquerdistas precisam dos muçulmanos para apoiar seus candidatos políticos.

Agora temos esquerdistas começando a acusar muçulmanos por ‘homofobia” e muçulmanos começando a acusar esquerdistas por “islamofobia”. Alguém vai ter que ceder aqui.

Qual lado vai ceder primeiro?

Os esquerdistas, obviamente!

Eles teriam que expurgar tanto o programa, que não teriam condições de atingir seus objetivos ou teriam que permitir às famílias muçulmanas saírem do programa.

De qualquer maneira, eu digo haver pouca chance dos esquerdistas aguentarem-se contra uma multidão de muçulmanos irados, que vão chamá-los de racistas, preconceituosos e islamofóbicos.

David Wood

Essa é minha previsão. Vamos ver se estou certo, depois do Ramadã.

Mas, quantas vezes você me viu estar errado em minhas previsões?

Que a paz esteja comigo“.

David Wood

NOTA:
Este é o artigo mencionado no texto.
Este texto foi extraído das legendas deste vídeo do Youtube, legendado por Luigi Benesilvi.

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